domingo, 7 de janeiro de 2007

Teu nome em minha boca será sempre poesia

Te vi uma vez
E gostei do que vi
Vi duas, vi três
E o que eu fazia, esqueci.

Um dia - sorte minha
Um amigo nos apresentou
Foi como ganhar em loteria:
Minha alegria o mundo estranhou.

Mas n'outra noite notei com lamento
Que minha somente não podias ser:
Não tocaria seus cachos a todo momento
Apenas em um ou outro anoitecer.

Que importa? É só pensar em você
Para loooongas prosas eu escrever
Mas fazer tudo isso pra quê
Se os cachos em curtos versos faço valer?

E agora tudo que vejo
É sua foto numa tela fria.
O Rio de Janeiro, você longe e sem beijo
Me fazem pensar se uma viagem faria.

Permita ao menos uma viagem louca
Tomar conta dos meus versos, Bia:
Deixe teu nome, em minha boca,
Ser sempre poesia.